Profissionais passam a ser regulamentados como demais modalidades do Sistema
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Mais de 40 estudantes dos cursos da área tecnológica do Centro Universitário de Lins (UNILINS) estiveram, na quinta-feira (7/11), nas obras da Linha 6-Laranja do metrô, construção que é considerada a maior de infraestrutura de toda a América Latina, com 15,3 quilômetros de extensão que deve ligar a região da Brasilândia à estação São Joaquim da Linha 1-Azul. A imersão foi acompanhada pelo Crea-SP e proporcionou uma experimentação visual e sensorial do andamento do trecho que espera atender, quando finalizado, mais de 630 mil pessoas diariamente.
Professora da UNILINS, a Eng. Simone Caldato, coordenadora adjunta da Câmara Especializada de Engenharia Civil (CEEC) do Crea-SP, ressaltou o impacto de visitas técnicas desse tipo no processo de formação dos estudantes. “É uma experiência única. Uma oportunidade de vivenciar na prática tudo aquilo que eles aprendem, em teoria, dentro da sala de aula. Isso é muito importante para a formação dos futuros profissionais”, afirmou.
É o terceiro ano consecutivo que os universitários da instituição de ensino realizaram essa imersão na Estação Santa Marina, que se encontra atualmente com cerca de 72% das obras concluídas. Alguns deles comparam o andamento da construção, como é o caso da Nayane Arrotheia, graduanda de Engenharia Civil. “É a terceira vez que participo da visita e tem sido uma experiência muito valiosa para o meu futuro profissional”, relatou.
“Tudo que aprendemos, podemos ver funcionando ao vivo. Tive também a oportunidade de participar da segunda edição do Estágio Visita e, somando tudo isso, é um aprendizado excepcional”, reforçou Luciana Fioramonte, também do curso de Engenharia Civil. A mensagem funciona como um lembrete para a quarta edição de 2024 do ‘Programa por Dentro do Crea-SP’, que acontece entre os dias 4 e 7/12 e está em fase de seleção dos inscritos.
Depois de percorrer o metrô, passando pelo pátio de manobra e túneis, paramentados como verdadeiros profissionais usando os equipamentos de proteção individuais (EPIs), os estudantes foram até a Sede Angélica. No Crea-SP, eles assistiram a palestras sobre as atividades do Conselho, além de apresentações institucionais dos programas e iniciativas que os profissionais poderão ter acesso ao se registrar.
“Temos que mostrar aos jovens o que nós, como Crea-SP, podemos oferecer a eles, demonstrando o que a autarquia representa”, comentou o Eng. André Abbiati, gerente regional do Conselho. “As universidades têm portas abertas e devem nos procurar para proporcionar este tipo de encontro, em que os alunos têm acesso e conhecem toda a estrutura que temos”, acrescentou.
As instituições de ensino podem utilizar alguns meios para isso, como: procurar a entidade de classe da região; entrar em contato com a Comissão Crea-SP Jovem; ou ainda, buscar o conselheiro que a representa no plenário do Crea-SP.
Produzido pela CDI Comunicação